Você já viu alguém usando um cordão verde com desenhos de girassóis?
Esse simples acessório carrega um significado muito importante: ele identifica pessoas com deficiências ocultas — condições que nem sempre são visíveis à primeira vista.
O que diz a Lei nº 14.624/2023?
Essa lei institui oficialmente o uso do cordão de girassol como símbolo nacional para identificação de pessoas com deficiências ocultas. São consideradas deficiências ocultas aquelas que não são perceptíveis imediatamente, como:
- Deficiências auditivas
- Deficiências visuais
- Deficiências de mobilidade
- Doenças neurológicas ou crônicas
- Entre outras condições invisíveis
O objetivo da lei é promover inclusão, respeito e empatia, dando visibilidade às necessidades específicas de pessoas que, mesmo sem sinais externos, enfrentam desafios no dia a dia.
O uso do cordão é obrigatório?
Não. O uso do cordão é totalmente opcional e sua ausência não retira nenhum direito garantido por lei à pessoa com deficiência. No entanto, ele funciona como uma ferramenta de conscientização social e facilita o atendimento com mais sensibilidade, especialmente em ambientes públicos ou comerciais.
Documentos ainda podem ser exigidos?
Sim. Mesmo utilizando o cordão, pode haver situações em que documentos comprobatórios da condição de saúde sejam solicitados, como em processos administrativos ou serviços de saúde.
Por que o girassol?
O girassol foi escolhido por representar visibilidade, acolhimento e dignidade. Assim como essa flor se volta para a luz, o símbolo convida a sociedade a olhar com mais atenção e humanidade para quem enfrenta desafios silenciosos.
Seja solidário. Seja empático.
Quando você vir alguém usando o cordão de girassol, lembre-se:
essa pessoa pode precisar de compreensão, paciência e respeito.
Pequenas atitudes constroem uma sociedade mais justa e acessível para todos.